sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Efêmero...

Como a vida de uma borboleta, ou como a existência de uma tartaruga, algumas coisas podem durar anos, e outras alguns meses. No decorrer da vida é comum acharmos que certas pessoas estarão sempre por perto, que algumas situações serão eternas, é normal achar que as coisas não vão ter fim, e que vamos estar sempre jovens, até que perdemos as pessoas, a juventude, tudo... E a saudade transborda, aperta e o que mais queremos é ter a oportunidade de entrar em nossas lembranças, e reviver o que passou, um abraço, um beijo, uma conversa, um dia...
E isso nos faz perceber que entre o inicio e o fim, podemos ser e fazer o que quisermos, pois a oportunidade de viver essa vida já foi dada e não aceitam devolução, e as oportunidades são raras, de sorrir, de ver o encanto do mundo, de errar, de aprender, de cair, de levantar, porque na verdade a vida não nos deve nada, nós é que devemos algo ao mundo, e não há outra escolha ao invés de fazer com que a maioria das coisas valha à pena.
Como ter paciência em ver o lado bom até mesmo onde predomina o ruim, tal como amadurecer em meio as dificuldades, e transformar lágrimas em sorrisos, acreditar que independente da situação tudo passa e as coisas vão melhorar não importa quanto tempo demore, abrir o coração para novas pessoas, novas chances, novos amores, mesmo que ele ainda esteja ferido.
As melhores histórias são aquelas vividas por pessoas que se permitem sem medo, que fazem e depois pensam, e que vão atrás dos seus sonhos, não deixam escapar as oportunidades, vivem de amor e por amor, não guardam as lágrimas quando elas insistem em querer sair, não guardam emoções, não possuem medo de errar ou tentar, e com o decorrer do tempo cultivam as melhores pessoas para o seu próprio jardim. Vivem o presente com os ensinamentos e lições do passado, e possuem uma esperança encantadora no futuro, sem medo ou culpa, sem mágoas, sem dores, sem coisas ruins, apenas carregados de boas energias, apenas serenos e leves.
Tudo é tão efêmero para vivermos fadados ao "se" não viemos aqui à toa, e não podemos passar por uma vida sem vivê-la, não sabemos quantos minutos vai durar aquele reencontro, aquela conversa, aquele abraço, aquela noite, aquela festa, aquele amigo, aquele amor...
Logo, não importa quanto tempo dure se é tal qual como a vida de uma borboleta, uma tartaruga ou apenas um piscar de olhos, aproveite!
Entre em um barco sem destino exato, esqueça o colete salva-vidas, perca o medo de errar, de nadar, dispensa a proteção, feche os olhos e aproveite, afinal, não saberemos quando ou onde vamos encontrar os próximos tesouros...

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