sábado, 9 de abril de 2011

- Estás sendo infantil.
- Você é infantil.
- Por isso nunca vamos dar certo.
- Mas eu quero!
- Quer o quê?
- Essa infantilidade, desde que com ela venha você!
- Mas eu cansei disso.
- De mim?
- De nós.
- Definitivamente?
- Infinitamente agora.
- Então, eu tenho que ir embora?
- Não precisa.
- Então posso ficar?
- Não sei.
- O que eu faço?
- Faça o que você quiser!
- O que eu quiser?
- É!
- Mas eu só quero você!
- Você não pode querer.
- Porque? 

- Porque eu não sei se ainda quero você.
- Tudo bem.
- Um simples "tudo bem" é só isso que podes fazer?
- Na verdade não, eu posso bem mais.
- E não vai fazer nada?
- Eu lutaria contra o mundo se fosse possivel, só para ter você de volta, mas não posso lutar com você.
- Mas eu quero que você lute!
- Pare de ser infantil!
- Você também é!
- Mas não brinco com o que eu sinto por você, e nem com o que você costumava sentir por mim.

- (...)

5 comentários:

  1. PORRA, que coisa linda. Me vi TANTO nesse diálogo Carlinha.

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  2. Um diálogo tão ecoado, e mesmo assim não deixa de ser encantador.

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  3. Brincar com essas coisas não pode mesmo. O bom é quando a gente deixa a leveza da brincadeira tomar conta, e isso sim é amor que flui; interminável e líquido.
    Beijoca!

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  4. caramba!! que bacana flor! Amei o texto, em diálago ficou super interessante de se lêr.

    bijo flor

    http://meninabr.wordpress.com
    @michelesilva_

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