segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Aqui estou eu, emocionada diante das palavras da Tati Bernardi, Caio F. Abreu, Clarisse Lispector, Verônica H. me identificando sem porquê, afinal, todos estão falando de amor, ou da falta dele, mas na maioria dos textos, se encontra um amor puro, bobo e real, e pela primeira vez eu não te vi nas entrelinhas desses textos, não achei que você era parecido com as pessoas que eles estavam citando nos textos, como sempre. Não pensei em você quando li a palavra amor, não pensei em você quando li a palavra saudade, ou qualquer coisa sobre sentir falta, não pensei em você em nenhum segundo, entre tantos textos que li hoje, parece que eles pararam de escrever sobre alguém como você, ou na verdade continuam escrevendo, ou já foi escrito, acontece é que você que parou de escrever na minha historia, assim sem fim exato, e sem razão, e agora, só agora eu entendo que é por isso que eu te via em tudo, onde você nem existia, e provavelmente nunca mais vai existir...
Não te vejo mais no único lugar que você sempre esteve mais presente em mim, nos textos, nas palavras...

Agora eu tenho a absoluta certeza de que eu não preciso de você, nem pra Remar e nem para Amar. Remar-Amar-Re-Amar, como diria o Caio Fernando Abreu.

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